sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A nossa 1ª Peça de Teatro, a Comédia "Desabafos da Morta Não Falecida"

                                                                 SINOPSE
                        Peça de Teatro (comédia)
                                             DESABAFOS da Morta NÃO Falecida
Autoria de Manuela Passarinho

Velório na morgue da Igreja de S. Patrocínio em Vila Catita. Vela-se animadamente entre discussões, canções e outros que tais, a morta Joaquina Conceição, caçadora e dona de uma espingardaria, segunda pessoa mais influente economicamente da Vila, cunhada do todo-poderoso Zé do Tijolo, empreiteiro magnata. Todos os presentes acodem ao velório por interesse, e para atenuar o transtorno de ali “obrigatoriamente” terem de estar, numa noite gelada e tempestuosa, de inverno rigoroso, transformam progressivamente o velório numa festa. Tudo acontece, desde, ouvirem relato de jogo de futebol, contarem anedotas, cantarem, dançarem, comes e bebes, fecho de negócios, discussões, engates, leitura de revistas masculinas e de imprensa ligeira, jornais desportivos, até ao enfurecimento do espírito da morta que, de espingarda em punho, deambula e desabafa com o público, o que vai presenciando no “arraial” do seu velório. Por vezes insulta um ou outro “conviva” do seu velório, que não a vê e nem a ouve. Furibunda com tamanha indiferença e interesse, a morta cansada e desnorteada dispara em todos os sentidos e mata quase todos os “convivas” que vão para os “anjinhos” ao som da música “Living la Vida Loca”.

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